Dia Mundial das Artes – 15 de abril

Hoje, celebra-se, em todo o mundo, o Dia Mundial das Artes.

Trata-se de uma comemoração recente, aprovada em 2012 pela IAA (International Art Association). Esta data, que tem como objetivo promover a conscientização da importância da arte em nossas vidas, foi escolhida em homenagem ao aniversário de Leonardo Da Vinci, um dos maiores génios artísticos de todos os tempos.

A Biblioteca Escolar associa-se uma vez mais a esta efeméride, com a visualização de filmes e a publicação de trabalhos sobre a importância do cinema, realizados pelos alunos do curso de Artes Visuais, em articulação com o Plano Nacional das Artes.

O contato com diversas linguagens artísticas, seja um filme, uma peça de teatro, uma exposição ou uma performance, traz-nos reflexões interpessoais e políticas sobre o que acontece ao nosso redor. Arte é vida, conhecimento, cultura…

Trabalhos dos alunos: Artes e Cinema

Charlie Chaplin

Charlot, a arte de comunicar sem palavras

Após a I Guerra Mundial, Hollywood impõe-se como a “cidade do cinema”, concentrando grandes estúdios cinematográficos e convertendo o cinema numa indústria. É instituído o star system e o cinema é confundido com o american way of life, difundindo os seus costumes, valores, arte e cultura.

Charles Chaplin foi o criador de Charlot, uma das figuras mais carismáticas do cinema mudo e dos primórdios de Hollywood. A imagem do pequeno homem de bigodinho, chapéu de coco e bengala, é um ícone do século XX. Charlot converteu-se num mito, num símbolo do indivíduo crítico e interveniente na sociedade e numa referência da liberdade individual. Chaplin, nas diversas peças criadas com Charlot refletiu criticamente a sociedade do seu tempo. No cinema, faz de tudo. Imagina, escreve e filma as histórias, interpreta, produz e compõe a música. Atualmente a personagem Charlot foi introduzida numa série da Disney Chanel, em desenho animado, chamada “Charlie Chaplin”, onde demonstra todo o seu carisma cómico, de forma muda, cativando a atenção e interesse das crianças, jovens e até mesmo adultos.

RTP ENSINA

Lucas Trindade, 11.ºE, n.º14

 

Joaquim Leitão

O Fim da Inocência

 

O Fim da Inocência é um filme português do género drama, realizado por Joaquim Leitão e produzido por Ana Costa. Estreou- se em Portugal a 30 de novembro de 2017.

O filme é uma adaptação do livro best-seller, do mesmo nome, O Fim da Inocência, de Francisco Salgueiro. Este filme conta a história de Inês, que aos olhos de todos, principalmente dos seus pais, é a menina perfeita. Estuda num dos mais caros e reputados colégios da Linha de Cascais, e o seu núcleo de amigos é meramente composto por filhos de embaixadores e presidentes de grandes empresas. Acontece que, por detrás das aparências, a realidade de Inês e do seu grupo de amigos é outra, muito diferente. Inês e o seu grupo de amigos são consumidores regulares de drogas, têm comportamentos sexuais de alto risco e utilizam o lado mais perigoso da Internet para os seus fins sexuais e não só. Assim, e ainda menores de idade, as suas vidas já se encontram num estado de degradação física elevado e num descontrolo emocional total. O cinema dramático evoluiu como todos os outros estilos cinemáticos, através do teatro, pois os autores representam da mesma maneira que fariam numa sala de teatro, apenas com ligeiras diferenças em termos de cenário e posicionamento.

Vitor Silva, 11.ºE, n.º25

Fred Astaire e o seu contributo para o cinema

Biografia

 

Fred Astaire foi um cantor, ator, dançarino, apresentador de televisão e coreógrafo norte- americano. Ficou mais conhecido pelo seu trabalho como dançarino, sendo considerado o mais influente na história do cinema, tendo-se a sua carreira, tanto no cinema como no palco, estendido por 76 anos. Fred Astaire nasceu como Frederick Emanuel Austerlitz a 10 de maio de 1899, em Omaha,Nebraska, nos Estados Unidos. A mãe de Astaire nasceu nos Estados Unidos, filha de emigrantes alemães luteranos e o pai de Astaire nasceu na Áustria, filho de pais judeus que se tinham convertido ao catolicismo romano. Desde pequeno, Fred imitava os passos da irmã mais velha, Adele Astaire, uma dançarina muito dotada. Quando Fred tinha apenas 5 anos, a sua família mudou-se para Nova Iorque onde a mãe inscreveu os filhos no Ned Wayburn Studio, para aprenderem Stage Dancing (dança em palco).

Foi nesta época que a mãe de Astaire sugeriu que, tanto ele como Adele, alterassem os seus sobrenomes para “Astaire”, visto que ela achava que “Austerlitz” era reminiscente da Batalha de Austerlitz, o que poderia prejudicar a carreira dos filhos. Fred e Adele fizeram as suas primeiras performances nos palcos de New Jersey. Em 1906, já com o nome de Fred, começou a atuar como profissional na peça “Cyrano de Bergérac”. Com 14 anos, Fred assumiu a liderança da parte musical das performances. Após conhecer o compositor George Gershwin formaram uma longa parceria. Em 1917 os irmãos estrearam-se na Broadway, tendo tido muito sucesso com “Over The Top” que incluía importantes sequências de sapateado. Em 1932, com o casamento de Adele, a dupla separou-se. O fim da parceria foi traumático para ambos, mas Fred continuou a atuar sozinho na Broadway e em Londres com “TheGay Divorcee”. Em 1933, atuou por alguns dias, na Metro-Goldwyn-Mayer, foi a sua estreia em Hollywood, quando surgiu a dançar em conjunto com Joan Crawford e Clark Gable no musical “Dancing Lady” (1933).Em 1933, Fred atuou no filme “Flying Down to Rio”, ao lado de Ginger Rogers.  A dupla teve um enorme sucesso, que levou Astaire e Ginger a atuarem juntos em mais 10 filmes, entre eles: “The Gay Divorcee” (1934), “The Piccolino” (1935), “Swing Time” (1936)  “Follow the Fleet” (1936) e “Shall we Dance” (1937).

A parceria com Ginger Rogers teve um impacto duradouro nos filmes musicais, onde Fred Astaire demonstrava uma notável fluidez de movimentos que, a par de técnicas de

filmagem inovadoras, criou alguns dos mais memoráveis filmes da história do cinema. Fred Astaire recebeu diversos prémios, entre eles, um Oscar Honorário (1950), o Globo de Ouro (1951, 1961 e 1975), o Prémio Emmy (1959, 1961 e 1978), o Prémio Kennedy (1978) e o American Film Institute (1981). Fred Astaire faleceu em Los Angeles, Estados Unidos, no dia 22 de junho de 1987 com 88 anos.

Clara Moreira, 11.ºE, n.º4