Restauração da Independência Portuguesa em 1640

Da União Ibérica à Restauração da Independência Portuguesa em 1640.

Exposição e Jogo da Glória – Organização: 8º D – Disciplina: História

A turma do 8º D, na disciplina de História, decidiu comemorar o dia da Restauração da Independência de uma forma dinâmica e cultural. Realizou, em articulação com a biblioteca e em colaboração com as turmas do 8ºB e 8ºE, uma exposição e um jogo da glória sobre o tema. Acreditámos que olhar para a história nacional, para o nosso património é algo que deve interessar a todos, para que possamos perceber as implicações na nossa vida, bem como os contributos para a construção da nossa identidade. A restauração da Independência é uma história antiga, que deixou marcas permanentes e constitui um inestimável valor histórico que quisemos apresentar.

Hoje pretendemos que relembrem/conheçam a história que temos para vos contar! Em virtude de D. Sebastião ter morrido na Batalha de Alcácer Quibir (1578), o cardeal D. Henrique tornou-se Rei de Portugal. Este não resolveu o problema da sucessão ao trono, porque não deixou descendência. Entre os principais candidatos ao trono contavam-se D. Catarina de Bragança, Filipe II  de Espanha (Filipe I de Portugal) e D. António, Prior do Crato. A Coroa portuguesa passou, à morte do cardeal D. Henrique, para Filipe II de Espanha. Para legitimar a sua subida ao trono de Portugal, Filipe II mandou reunir Cortes em Tomar (1581). Filipe II comprometeu-se a respeitar as leis e costumes do país, a sua língua, moeda, funcionários e administração. Só depois de 1620, sobretudo durante a governação de Filipe IV (Filipe III de Portugal) é que Portugal foi gravemente prejudicado pela sua união com Espanha. Espanha entrou em decadência devido às constantes guerras que travava na Europa e à quebra de remessas de prata vindas da América. Para fazer face às dificuldades, a Espanha sobrecarregou a população portuguesa com impostos (ex. Real da Água – imposto sobre a carne, peixe e vinho; Cabeção das Sisas – imposto sobre mercadorias, com exceção do ouro, prata, …), em Portugal as camadas populares reagem contra a política espanhola. Surgem vários motins. O mais importante deu-se em 1637, na cidade de Évora, e ficou conhecido como a “Revolta do Manuelinho”. O descontentamento generalizou-se e em 1 de dezembro de 1640 estala em Lisboa uma revolta liderada pela nobreza, e apoiada pelo povo, que põe fim ao domínio espanhol em Portugal.”, Helena Teixeira

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